quarta-feira, 11 de julho de 2012

Felicidade é estado.


Dizem que a felicidade é um estado de espírito. Acredito. Uma pessoa não pode estar feliz o tempo todo; por mais que ela seja de coração puro e sorriso estampado no rosto a tudo e por qualquer motivo, certamente em algum momento ela pára. Eu gostaria de ser daquelas pessoas que veem sempre o lado positivo das coisas, mas acho que não levar a vida assim, também seja questão de atentar para a realidade, para as velhas dores do mundo. Sorrir o tempo todo só para que os outros não perguntem “você está bem” pra mim é hipocrisia.
E outra coisa é chegar sorrindo nos lugares só pra forçar a amizade ou no meu caso, por hipotetizar que em tal ambiente haverá alguém que me conhece. Ah, nem todo mundo me conhece. Sabe, se me conhecem pelo que eu faço, que coisa boa! Só não vou usufruir de qualquer dom que eu tenha (ou não) para me vangloriar. Em outras palavras, não sou simpática por obrigação.
 Claro, que nós procuramos expor nossas conquistas, diferentemente de quando estamos na merda, porém, será que tais demonstrações não passam de exageros, farças ou auto-confirmações em busca de elogios? Fico a pensar quantos lerão, quantos concordarão, quantos criticarão meu desabafo textual... E ficar se policiando a toda hora pelas palavras ditas, acredite, é um saco! Pior ainda é abrir um leque de possibilidades no que o outro está discursando, sobretudo quanto a textos escritos: com que diabos de entonação escreveram isto?
Eu, particularmente, estou cheia de alegria. E estou aqui, diante de tais linhas ininterruptas, vomitando minha angústia: os outros precisam saber disso ou não? Por um lado, “ninguém tem nada a ver com isso”, por outro, danem-se os problemas e as tristezas, pois eu estou feliz e nesse mundo tão louco, vale o pouco dessa real importância!

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